segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O Romantismo não é romântico

" Amor é fogo que arde sem ver, é ferida que dói e não se sente."


Eu sinto. E muito. Tudo o que o amor me proporciona, eu sinto. Primeiro aquele primeiro encontro, a primeira troca de olhares, o sentimento brotando. Depois toda a ansiedade para ver aquela pessoa, para simplesmente voltar a respirar o mesmo ar que ela. Aí a dúvida. Serei correspondida? Em seguida o medo, a aflição, o ciúme, a angústia... Então das duas uma: felicidade suprema ou suprema depressão. Alguns acham que o preço a ser pago é muito caro para arriscar.

Mas o que eu quero dizer é: você sente. Tudo. Mesmo quando é correspondido, mas esse é um caso de êxtase profundo. O que me intriga contudo, é o Romantismo, algo que eu almejava muito estudar. Partiu meu coração. De que adiantam sentimentos tão profundos se eles não são correspondidos? Se eles não se tocam? Se no final de tudo ela morre?

Posso escrever de tudo um pouco, mas nunca, jamais, escreverei algo Romântico.
Tudo que vier de mim sempre foi e sempre será romântico. E só alguns entendem o valor da letra minúscula desta palavra.

Decidam vocês também. Pois o amor é algo que tem que ser feito, como um certo Mario disse: "baixinho".

" Se tu me amas, ama-me baixinho.
Não o grites por cima dos telhados.
Deixa em paz os passarinhos, deixa em paz a mim.
Se me queres enfim, terá de ser bem devagarinho,
Amada, pois a vida é breve
e o amor mais breve ainda."

Mario Quintana

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